REDE DE APRENDIZAGEM - PROINFO IV


NUVEM DE PALAVRAS - PROINFO IV

Atividade 3.1. B - Diretrizes da escola frente as mídias sociais - Nuvem de palavras










RESULTADOS da pesquisa efetuada junto à comunidade escolar sobre o uso das redes sociais, em especial o facebook. O resultado pode ser acessado pelo link abaixo:

https://docs.google.com/forms/d/1poABqEKnk1g3href618ECN8IMq-ar7fGgdltTrUSNOg/viewanalytics












REDE DE APRENDIZAGEM
UNIDADE 2 – CULTURA DAS REDES: MAPEAMENTOS FUNDAMENTAIS
Atividade 2.4. – Reflexões sobre a participação em redes

             Para Wenger, aprender é um ato social. Ele é o autor do termo “Comunidade de Prática”, que significa  um grupo de pessoas que se unem em torno de um mesmo tópico ou interesse. Trabalham juntas para encontrar meios de melhorar o que fazem. Segundo Wenger, a comunidade de prática possui 3 características básicas: domínio, comunidade e prática.
            Domínio – o membro tem compromisso e identidade com o grupo
            Comunidade – é preciso interagir
            Prática – compartilhar práticas
            Não são todas as redes que se enquadram em uma comunidade de prática definida por Wenger. 
            Nem sempre os participantes de um grupo interagem, ou quando o fazem, ficam em pequenos grupos, dentro de um grupo maior já existente. Há alguma dificuldade também com o compartilhar de práticas que deram resultado. Infelizmente, no meio da educação, já participei de vários cursos e senti isso, quando buscava interação ou mesmo sugestões e por não poucas vezes, não obtive resposta, ou apenas evasivas. Como dizem os jovens de hoje: “Me deixaram no vácuo”
            Uma comunidade que a meu ver se enquadra como comunidade de prática é o “Portal do Professor”. Há sugestões de aulas, oficinas, vídeos, textos, projetos para todos os níveis. É possível interagir e opinar sobre as práticas compartilhadas.  Já usei várias ideias e sugestões.

REDE DE APRENDIZAGEM
UTILIZANDO REDES SOCIAIS DE FORMA CRÍTICA E PRODUTIVA
Atividade  2.3.
 
            Tive a oportunidade de participar do curso Proinfo I, II e III na Diretoria de Ensino Centro com os professores Wagner e Márcia e aprendi muito com eles.
            Tenho certeza que como muitos professores, tinha dúvidas se realmente era possível utilizar tecnologia no processo de ensino aprendizagem.
            A tecnologia era algo que prejudicava o raciocínio e  atrapalhava o andamento das aulas, devendo ser combatida. Porém, tudo mudou.
            Meu ingresso no mundo dos Blogs aconteceu. Abri o blog da UE e nele publico todo o trabalho desenvolvido em língua portuguesa e também algumas atividades. Alunos de uma série acessam e assistem o trabalho das outras séries e deixam ali seus comentários.  Há uma ética que é apresentada aos alunos, em relação a ofensas e críticas aos trabalhos postados.
            Agora, no curso Proinfo IV, aprendendo sobre as redes sociais: Orkut, facebook, linkedln, myspace, google+ e como utilizá-las para facilitar ações educativas. 
            Incialmente, é preciso prestar atenção a faixa etária dos alunos. O facebook só poderá ser utilizado a partir dos 13 anos. A relação de sites oferecida em no ar­tigo “7 Redes Sociais para Crianças”, disponível no site “Miúdos Seguros na Net”, infelizmente, é totalmente em língua inglesa e dificulta muito o acesso aos adolescentes.
            Vygotsky já defendia que o aluno poderia aprender com um parceiro mais experiente – Zona de Desenvolvimento Proximal – ZDP e as redes sociais podem ter esse papel hoje, já que é nelas que a maioria dos jovens interage.  Mizuko Ito defende  esse pensamento quando diz que é possível aprender por meio das redes sociais
.
Ao invés de interpretar estas dinâ­micas de forma negativa ou receosa, podemos considerá-las também como parte integrante do desenvolvimento de um sen­so de identidade pessoal como um ser social. A aprendizagem entre pares depende de um contexto de reciprocidade, em que as crianças sentem que têm um papel na autoexpressão, bem como na avaliação e inserção de comentários da participação dos outros. Ao contrário de relações mais hierárquica e auto­ritária, ambas as partes estão constantemente contribuindo e avaliando um ao outro. A juventude se associa e, ao mesmo tempo, compete com seus pares” (ITO et al., 2010, p. 22).
                       
                        Embora, ainda vista com certo preconceito, por parte da sociedade, dos pais e até mesmo alguns educadores, as redes sociais, tomadas as devidas precauções e certamente com orientações aos discentes, certamente, poderão fazer diferença no processo de aprendizagem atual. Em uma sociedade globalizada e informatizada,  apresentar atividades com sentido e que fazem parte da realidade dos alunos é o caminho.



REDE DE APRENDIZAGEM – UNIDADE 2
CULTURA DAS REDES: MAPEAMENTOS FUNDAMENTAIS
Atividade 2.2. – Diálogos sobre as gerações


            Este ano, estou lecionando Língua Portuguesa para o 6º ano e  desenvolvimento um projeto que tem seu fechamento com a produção textual e apresentação de uma peça teatral aos alunos da mesma unidade que estudam no contraturno.
Decidimos então, criar um grupo fechado no Facebook (uma das redes sociais mais utilizadas atualmente) para ali trocarmos nossas ideias e sugestões. Em um dos grupos, um dos alunos, chegou até mesmo a montar o grupo fechado e me  convidou a entrar. Apenas uns 5 alunos da sala não possuíam facebook. A maioria possui e alguns já me incluíram. Foi então, que me lembrei que para abrir uma página nessa rede social, é necessário possuir 13 anos de idade  e meus alunos têm 11 e 12 (a maioria). Isso tornou esse caminho inviável. Foi com tristeza que receberam a notícia.
            Por meio de pesquisa, inclusive nesse curso, encontrei algumas sugestões de redes sociais direcionadas a essa faixa etária, porém, todas são em língua inglesa e dificultaria muito o acesso e o diálogo. Buscaremos outra alternativa...
            Isso mostrou que os adolescentes estão  se comunicando pelas redes sociais (ainda que de forma ilegal), pelo watsapp (os que possuem) ou mesmo pelo já “velho” MSM.
            Para eles, isso é real, comum, simples até.  A educação precisa ver a tecnologia e a interação entre eles, como meio e não obstáculo ao processo de ensino-aprendizagem. 






REDE DE APRENDIZAGEM
UNIDADE 2 – CULTURA DAS REDES: MAPEAMENTOS FUNDAMENTAIS
Atividade 2.1.
Cultura jovem é o conjunto de valores, de atitudes, de padrões de comportamento que envolvem vestuário, linguagem, gosto musical e artístico. As grandes mudanças sociais sempre tiveram os jovens como protagonistas. A história nos remete a minissaia, ao rock, ao “amor livre” e tantas mudanças ocorridas no passado. A postura do jovem sempre foi considerada como rebeldia, subversão. Mas, com o tempo, acabaram sendo absorvidas e aceitas pela sociedade.
A cultura jovem atual não tem sido tratada pela sociedade de maneira diferente do passado, principalmente, considerando a presença altíssima da tecnologia na vida deles. A juventude continua sendo criticada pela geração passada, como sempre foi. Criticados pela maneira de falar, de escrever, pelo gosto artístico e musical. Talvez, a área menos criticada, seja o vestuário. Conforme pesquisa efetuada:
“.. a partir da segunda metade do século XX a juventude como conceito tornou-se o topo da pirâmide da moda e o universo simbólico juvenil da rua tornou-se base para o processo de criação e comercialização da roupas...” (BRANDINI, Valéria)

A tecnologia trouxe, além de tantas mudanças, o surgimento das comunidades virtuais do ciberespaço e “produziram o aparecimento de uma nova forma de cultura: a cultura do ciberespaço ou cibercultura”  ( SANTAELLA, 2003).
Segundo Santaella (2004) é preciso atenção da sociedade para não

“levar para o digital, os preconceitos que já imperaram em relação ao cinema e, depois, em relação à televisão e as meios de comunicação de massa em geral”

            Dentro dos preconceitos citados pela autora, um deles está ligado ao surgimento de um novo tipo de leitor, pois a web oferece um novo tipo de texto: o hipertexto. E o segundo preconceito é relacionado à linguagem utilizada na internet, vulgarmente conhecido como “internetês”. Muitos acreditam que a língua portuguesa está sendo destruída, esquecendo-se que a língua é viva e sofre constantes modificações. Está é a realidade atual e mais mudanças virão, gostando ou não.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRANDINI, Valéria . O jovem e a tendência do mercado: A Juventude como Criadora e Disseminadora de Tendências de Consumo.  Disponível em http://valeriabrandini.blogspot.com.br/2009_08_01_archive.html

SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004.








        REFLEXÕES SOBRE CENÁRIOS DE MUDANÇA
As crianças e os jovens de hoje em dia possuem uma maneira diferente de agir e pensar se compararmos com anos atrás. A tecnologia transformou muito o processo cognitivo. A meu ver, a mudança tornou o aluno menos passivo no processo de ensino-aprendizagem. Antigamente, o aluno permanecia passivo, quieto, sentadinho, comportado, pronto para receber o conteúdo que seria transmitido pelo detentor do saber: o professor. Hoje, a relação entre alunos e educadores é de conflito. O professor não encontra em sala de aula alunos quietos, sentadinhos, comportados e prontos para ouvir. Se o aluno não for o protagonista no processo de ensino-aprendizagem, dificilmente o professor conseguirá um bom resultado. O uso da tecnologia por parte do professor pode contribuir para  uma melhor participação, porém, nem sempre ela é  utilizada, por inúmeros problemas: leis, burocracia, estrutura, etc. É necessário, imprescindível e urgente uma revisão, por parte do sistema educacional, de uma real adequação às mudanças sofridas pela sociedade, já que esse processo é irreversível, para que a escola não esteja fadada ao fracasso, levando consigo uma geração que embora tenha grandes avanços tecnológicos, não soube se adequar a eles.


REDE DE APRENDIZAGEM – UNIDADE 1 – CULTURA MIDIÁTICA E ESCOLA ATIVIDADE 1.4 - RELAÇÃO HOMEM-TÉCNICA – DIÁRIO 
 É impressionante o processo de mudança tecnológica ocorrido em nossa sociedade. As coisas aconteceram em um espaço de tempo muito rápido, na velocidade de apenas um click. É claro que esse novo procedimento, trouxe também algumas mudanças no processo cognitivo das pessoas. Antigamente, quando o aluno precisava fazer uma pesquisa era necessário deslocar-se até a biblioteca mais próxima, afinal, nem todos podiam ter em casa as famosas enciclopédias ( Barsa, Delta Larousse, Conhecer). Poucas escolas tinham biblioteca própria, dessa forma o deslocamento do aluno era necessário. Hoje, felizmente, a maioria das escolas possuem bibliotecas, mas, a maneira de pesquisar mudou. É claro que é muito mais fácil acessar a internet , digitar o assunto para receber instantaneamente as respostas. E isso pode ser feito até mesmo pelo celular em plena sala de aula (burlando a lei, infelizmente). Bem mais rápido e sem necessidade de nenhum deslocamento físico. Só é preciso estar atento a fonte de consulta. Em relação ao uso de calculadora, hoje sentimos uma certa dependência dessa tecnologia por parte da maioria da população, principalmente a mais jovem. Perto de minha casa, até poucos meses atrás, existia uma pequena mercearia, administrada por um casal de idosos. Fiquei surpresa certa vez, ao efetuar minha conta, o senhor pegou um papel, lápis e fez os cálculos e ao final, voltou-se para mim e disse: _ Vou fazer a prova dos 9! Pensei comigo mesma: _ Alguém ainda se lembra disso? Prova dos 9... prova real... Um fato que acontece mais rotineiramente é quando ofereço moedas ou mesmo cédulas para “facilitar” o troco. Às vezes, percebo um olhar desconfiado e vejo que o caixa não está mesmo entendendo do que se trata. 

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